Familiares de vítimas defendem exame similar ao feito pela OAB
O economista Francisco Barbosa, 47 anos, perdeu o filho Alan, 17 anos, em uma cirurgia bariátrica (de redução do estômago), em junho de 2009.
O pai do psicólogo Sandro Machado de Lima, 40 anos, Aidir Apinajé de Lima, morreu aos 73 anos em uma transfusão sanguínea, em maio do ano passado.
Essas foram apenas duas das histórias que reuniram ontem, em Belém, pais, filhos, tios, irmãos e amigos de vítimas de erros médicos, além de estudantes de medicina e profissionais da área de saúde. Eles se encontraram na Praça Santuário, em Nazaré, de onde saiu a "2ª Caminhada em prol da Saúde e da Paz", às 10 horas, em direção à Praça da República.
O pai do psicólogo Sandro Machado de Lima, 40 anos, Aidir Apinajé de Lima, morreu aos 73 anos em uma transfusão sanguínea, em maio do ano passado.
Essas foram apenas duas das histórias que reuniram ontem, em Belém, pais, filhos, tios, irmãos e amigos de vítimas de erros médicos, além de estudantes de medicina e profissionais da área de saúde. Eles se encontraram na Praça Santuário, em Nazaré, de onde saiu a "2ª Caminhada em prol da Saúde e da Paz", às 10 horas, em direção à Praça da República.
"A gente sente que os erros médicos têm aumentado e acabou aquela relação entre médico e paciente que existia antigamente", afirmou Francisco Barbosa, cujo filho faleceu quando o médico fez a cirurgia bariátrica sem a equipe médica.
A caminhada foi organizada pela Associação das Vítimas da Impunidade Médico-Hospitalar (Avim-h).
Representante do movimento "Basta com erros médicos", do Rio de Janeiro, o psicólogo Sandro Machado de Lima veio a Belém participar.
"A gente não busca vingança, mas justiça", afirmou ele, cujo pai morreu após um "somatório de erros" cometidos durante uma transfusão de sangue. "Desde o procedimento de transfusão até a omissão de socorro", revela.
Representante do movimento "Basta com erros médicos", do Rio de Janeiro, o psicólogo Sandro Machado de Lima veio a Belém participar.
"A gente não busca vingança, mas justiça", afirmou ele, cujo pai morreu após um "somatório de erros" cometidos durante uma transfusão de sangue. "Desde o procedimento de transfusão até a omissão de socorro", revela.
O grupo do Rio de Janeiro defende o Projeto de Lei 6867/2010, que obriga os profissionais de saúde a se submeterem a uma avaliação "nos moldes que é feito pela Ordem dos Advogados do Brasil", explica. Segundo Sandro, em dezembro do ano passado uma avaliação com profissionais de São Paulo reprovou 70% dos que se submeteram, revelando que muitos não sabiam questões sobre procedimentos mais comuns. "Nós conseguimos desarquivar o projeto na Câmara Federal, em Brasília, e agora precisamos colocar em votação", enfatiza.
O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOl) participou da caminhada. "Têm ocorrido vários problemas, como o caso de pessoas que perderam a vida por causa da negligência. O estresse, as longas horas de trabalho, podem resultar em erros. Mas, às vezes, o estresse, provocado pelo acúmulo de horas de trabalho, também pode ser consequência do interesse do médico de obter mais lucro", avalia.
O psiquiatra Helenilson Santos participou da caminhada e disse que os trabalhadores de saúde se unem à sociedade para melhorar o sistema de saúde. "Tem gente morrendo na fila de hemodiálise ou enquanto busca tratamento na área de oncologia. Essa mobilização não é apenas para falar de erro médico, mas também sobre a negligência do sistema. A situação na área da saúde é tão difícil, que muitos profissionais estão saindo do setor público para ir para o privado. Foi por essa negligência geral que faz muitas pessoas morrerem que eu resolvi me juntar ao movimento", explicou.
Fonte: O Liberal
Estou com vcs, por uma saúde digna neste país! Chega de descaso… chega de médicos colocando em risco vida dos pacientes, enqto era pra ser o contrário!!! Paz e luz à vcs. Abraços!
ResponderExcluirEstou sofrendo com a morte de meus pais os dois por descaso na saúde, minha mãe sofreu com tamanho descaso na Saúde da Família Américo Veloso, eles são sádicos e em nome do bom profissional deve se reagir contra o HOLOCAUSTO que nos impõe principalmente no meu Estado que quer manter os royalties de petróleo que ninguém vê sendo destinado a causa pública e sim a questões burguesas, defino ao governo a implantação da DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL ESPECIALIZADA EM SAÚDE E CIDADANIA
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