segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Clip do MOVIDA - Movimento pela Vida

O MOVIDA é formado atualmente por 80 famílias de Belém do Pará, vítimas da violência, que lutam por Justiça e Paz!

E estão se juntando a outros Movimentos para fortalecerem ainda mais o ideal e a Busca por Justiça!
Parabéns a essas mamães guerreiras que fizeram do luto uma luta por Justiça para os seus filhos que partiram e também por todos aqueles que buscam, o mínimo que se espera, diante das tragédias onde a vida de inocentes são ceifadas...JUSTIÇA!

Entre os participantes do MOVIDA estão; Iranilde Russo, mãe de Carlos Gustavo Russo e Andrelina Pereira, mãe do Bruno Abner.

Clip do Movida - (Movimento pela Vida) - Belém do Pará - Parte I



Clip do Movida - (Movimento pela Vida) - Belém do Pará - Parte II

domingo, 14 de novembro de 2010

O BRASIL CLAMA POR JUSTIÇA - MOVIDA (Movimento pela Vida)




Famílias unem forças contra a impunidade

Integrantes do Movimento pela Vida (Movida) fizeram uma manifestação na praça da República, durante toda a manhã deste domingo (14/11/2010), para chamar a atenção da população

A dor de familiares de vítimas da violência urbana de Belém do Pará, resultou na construção do Movimento das Vítimas da Violência em Belém (Movida). Há dois anos eles têm arregaçado as mangas e armado uma barraca - todos os domingos - na Praça da República para chamar a atenção da sociedade para o problema da violência na cidade. Morosidade e problemas na condução de alguns processos são também reclamações recorrentes entre eles, que querem justiça.

Entre os casos de Impunidade em que os manifestantes clamam por Justiça está o do prefeito Anastácio Cassaro, assassinado com 2 tiros ma cabeça, em 1986 em São Gabriel da Palha-ES e há 24 anos a família luta e aguarda por Justiça!

Clamam também por Justiça pela jovem Aryane Thays, 20 anos, que foi morta grávida de 2 meses e o "suspeito" pelo crime é o namorado da jovem e pai do bebê que carregava em seu ventre.
O crime aconteceu em  abril desse ano (2010) e a família de Aryane Thays luta e clama por Justiça pela vida da jovem e do bebê que ela carregava e que foram covardemente lhes arrancado.

Lutam também pela condenação dos responsáveis pela morte do produtor  Gustavo Russo, 27 anos,que foi executado no dia 10/01/05 por 8 PMs, com 22 tiros em seu veículo, 7 em seu corpo, 50 tiros deflagrados das pistolas e escopetas dos referidos agentes da nossa Segurança Pública.

Ainda o caso do jovem Allan Barbosa, 17 anos, vítima de suposto erro médico em 17/06/2009, onde além do caso nem ter sido julgado, a justiça protela e adia a audiência, e a essas famílias só restam a dor da saudade e a revolta pela impunidade.

Outros casos são relembrados, Bruno Abner, Maycon Pantoja, Ana Lucia Monteiro de Castro, Aidir Pinajé e em todos os casos uma saudade, dor e revolta e aos domingos se unem pela dor para clamarem por Justiça por seus entes queridos e como um alerta para a sociedade, pois hoje a dor é deles...mas amanhã pode ser a de cada um de nós.

Não espere a dor bater em sua porta...junte se a nós pelo amor e não pela dor e nos ajude nessa Busca por Justiça, para que as leis sejam cumpridas em sua totalidade, para que as famílias das vítimas não sejam além de vítimas da violência reféns do judiciário...tendo que ver os algozes de seus entes queridos serem beneficiados pelas brechas que a lei permite e com isso agravar ainda mais o sofrimento dessas famílias que sabem que nada trará a vida de seus entes queridos de volta e nem tão pouco querem vingança...apenas JUSTIÇA!!!

sábado, 13 de novembro de 2010

Mais uma SUSPEIÇÃO DE PROMOTOR

DESPACHOS E DECISÕES

Data: 08/11/2010 OFÍCIO / MEMORANDO
Ofício nº 1636/2010

Belém-PA, 08 de novembro de 2010
Proc. nº 20092073168-2
Réu: ACACIO AUGUSTO CENTENO NETO

Excelentíssimo Senhor Procurador,
Em cumprimento à determinação da Exma Dra. MARIA DAS GRAÇAS ALFAIA FONSECA, Juíza de Direito Titular da Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes, sirvo-me do presente para encaminhar o autos do processo em epígrafe em virtude da declaração de suspeição pelo Promotor vinculado à Vara, Dr. FRANKLIN LOBATO PRADO.

Na oportunidade, reitero protestos da mais elevada estima e distinta consideração.

Atenciosamente,

FELIPE FONSECA
Diretor de Secretaria
Matrícula 3447-9

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA

terça-feira, 9 de novembro de 2010

DADOS SOBRE O PROCESSO

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
CONSULTA DE PROCESSOS DE 1º GRAU SISTEMA LIBRA – Internet


VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇA S E ADOLESCENTE S
001.20092073168-2
Réus:ACACIO AUGUSTO CENTENO NETO

TERMO DE AUDIÊNCIA

Aos 03 dias do mês de NOVEMBRO do ano de 2010, às 09:00min, na cidade de Belém (PA), nesta sala de audiências, encontrava-se presente a Dr. FLAVIO SANCHES LEÃO Juiz de Direito, respondendo pela Vara de Crimes contra criança/Adolescente da Comarca da Capital, comigo Analista Judiciária ao final assinado.

Efetuado o pregão da partes, constatou-se a PRESENÇA do Dr. FRANKLIN LOBATO PRADO, Promotor de Justiça E A Dra. FARAH DE SOUSA MALCHER OAB/PA14887. AUSENTE AS TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO: PRESENTE O DENUNCIADO ACACIO AUGUSTO CENTENO NETO devidamente acompanhado de seus PATRONOS JUDICIAIS, DRS.: CLODOMIR ASSIS ARAUJO OAB/PA 3701 E O DR. GIL HENRIQUE MENDONÇA FARIAS OAB/PA 15661.

Em ato continuo o REPRESENTANTE DO Ministério Publico pede a Palavra, manifestando-se da seguinte forma: ESTE REPRESENTANTE DO RMP ARGUI SUA SUSPEIÇÃO POR MOTIVO DE FORO INTIMO E SOLICITA QUE OS AUTOS SEJAM ENCAMINHADOS AO SETOR DE ATIVIDADES JUDICIAIS PARA QUE SEJA DESIGNADO OUTRO PROMOTOR PARA ATUAR NO FEITO; DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:

Considerando que esse Magistrado, responde por essa Vara de Crimes contra Criança e Adolescente e, ainda cumula com a 12ª Vara Criminal da Capital e por outros juízos, assim como já estavam agendadas outras audiências anteriormente designadas, motivo pelo qual impossibilita a realização da mesma. Sem prejuízos ao andamento regular do feito redesigno o dia 10 de fevereiro de 2010 as 09:30 horas. Proceda-se a Secretaria judicial as devidas intimações para que ocorra a presente audiência.

Encaminhem-se os autos do processo ao RMP para que seja nomeado outro Promotor de Justiça para atuar no presente. Cientes as partes aqui presentes.Cumpra-se com as cautelas legais. Nada mais havendo, ás 10:00HORAS, a MM. Juíza mandou encerrar este termo, que lido e achado conforme, segue assinado.

Eu, Mara Augusta P. M. Braga Andrade, Analista Judiciário, o digitei e o subscrevo.

domingo, 7 de novembro de 2010

Mães do Movida protestam





Filipe Sanches


Da redação

Três anos, sete meses e 22 dias depois do assassinato do filho, a professora aposentada Maria Andrelina Ferreira Pereira ainda chora quando lembra do episódio que tirou a vida de Bruno Abner, o seu filho mais velho. Bruno foi morto por bandidos na porta de casa. O crime teria ocorrido por engano, acredita a mãe. Bruno era despachante de voos em uma companhia aérea.

Uma vez por semana, Andrelina visita a sepultura do filho em um cemitério particular em Ananindeua. Sozinha, ela ora e conversa com o filho. "É quando eu reflito sobre a minha vida, sobre a vida dele, sobre como tudo mudou agora. Depois de todo esse tempo, três anos e sete meses, ainda parece que foi ontem", diz Andrelina.
Depois da morte de Bruno, Andrelina diz ter perdido um pouco da vontade de viver. Vontade que ela reencontrou ao compartilhar a dor que sentia com outras mães que perderam seus filhos para a violência. A mãe de Bruno é uma das mais de 70 mães que participam do Movimento pela Vida, o Movida.

Criado por Iranildes Russo, mãe de outro jovem assassinado - o promotor de eventos Gustavo Maia Russo -, o Movida se reúne hoje, Dia de Finados, em frente ao cemitério parque Recanto da Saudade, localizado atrás de uma arena de shows no km 3 da rodovia BR-316, em Ananindeua. É lá que estão enterrados parte dos filhos perdidos pelas mães do Movida.

Além de servir como ponto de apoio às famílias, o Movida se reúne para cobrar a punição dos envolvidos nas mortes. Ao grupo, se uniram famílias de vítimas de erro médico.
Inês Pires Teixeira, mãe do Movida, perdeu a filha Roberta Pires Teixeira Miranda durante uma cirurgia reparadora bariátrica. Roberta, segundo a mãe, foi submetida a um procedimento cirúrgico irresponsável e faleceu no hospital depois de uma transfusão de sangue.

A Justiça ouvirá novamente os médicos e enfermeiros envolvidos na morte de Roberta. As novas oitivas estão marcadas para os dias 22, 23, 24 e 25 de novembro. Inês promete acompanhar de perto os depoimentos, com o apoio das outras mães do Movida.

Hoje, o grupo distribuirá panfletos informativos sobre o erro médico. O material indica como evitá-los e como cobrar a punição. Inês preside hoje o Instituto Vida Brasil, a antiga Associação Paraense Contra Erro Médico (Aspacen), que atende e orienta as famílias que perderam parentes por atos médicos irresponsáveis ou imprudentes. Para falar com o Instituto Vida Brasil, basta ligar para a presidente Inês Pires para 8113-2425.

Andrelina teme que novo julgamento retire condenados da cadeia

"Tem mães que não gostam de ir ao cemitério porque não sabem como vão se sentir. Eu sinto que se eu não for lá, estarei abandonando meu filho. Eu converso com ele, conto as histórias, faço as minhas orações", conta Maria Andrelina. "O Bruno era o filho mais velho. Depois de dois anos passados, isso para mim realmente parece que foi ontem, e muitas vezes parece que nunca aconteceu. Um dia, Deus vai me dar entendimento e sabedoria para que eu tenha a aceitação de tudo isso, mas hoje ainda é difícil".

Bruno Abner foi assassinado em março de 2008. Dois dos acusados de participação no crime, assaltantes, morreram. Os outros dois foram presos, julgados e condenados em março de 2009. Carlos Eduardo Pereira Pinto cumpre no Sistema Penal os 42 anos de prisão a que foi condenado. Adriano Cézar Gouvea Correia, também preso, terá de cumprir 41 anos de prisão.

Maria Andrelina teme que um novo episódio possa tirar da cadeia os dois algozes presos de Bruno Abner: "Para minha tristeza, eu tive a informação de que três defensores públicos estão querendo anular o julgamento dos dois assassinos do meu filho e tirar eles da cadeia. Eles querem anular um julgamento que já estava no passado, que já estava sepultado dentro do meu coração".

Quem são os filhos do movimento?

Conheça as histórias de alguns dos nomes das vítimas da violência e do erro médico cujas famílias integram o Movimento Pela Vida:


- Bruno Abner, 27 anos, despachante de voo, foi morto por engano por bandidos na porta de casa, em março de 2008.

- Gustavo Russo, 27 anos, promotor de eventos, foi morto por policiais militares durante uma perseguição na avenida João Paulo II, em janeiro 2005. Ele teria sido confundido com um assaltante.

- Allan Barbosa, 17 anos, vítima de suposto erro médico durante uma cirurgia bariátrica em 2009.

- Maycon Pantoja, 28 anos, funcionário público, foi morto em frente a uma lotérica no Centro, em dezembro de 2008.

- Rodrigo Lobato, 22 anos, morreu durante um assalto quando fazia o terceiro ano de direito. O crime ocorreu em setembro de 2009.

- Roberta Pires Teixeira de Miranda, 25 anos, vítima de erro médico, durante uma cirurgia reparadora feita depois de uma cirurgia bariátrica.


domingo, 24 de outubro de 2010

O BRASIL CLAMA POR JUSTIÇA!



Sociedade se reúne pela paz em caminhada em Cuiabá 

Uma manhã mais amena, nublada, onde o sol deu trégua, muita música, animação e uma causa importante para defender: a paz. A concentração da caminhada foi realizada na Praça Santos Dumont e milhares de pessoas percorreram as principais avenidas da capital, entre elas, Getúlio Vargas e Isaac Povoas. A 8ª Caminhada pela Paz aconteceu nesse sábado (23.10), em Cuiabá.
Acompanhado da primeira-dama Roseli Barbosa, o governador do Estado, Silval Barbosa, participou da caminhada. Ele enfatizou que a Caminhada pela Paz representa um momento de reflexão por dias melhores. “Vamos ter a paz. Esse é um momento de tranquilidade e integração entre as pessoas com o compromisso com a vida”, disse Silval.

Cabe destacar que a Caminhada pela Paz propõe a sociedade que é possível traçar novos horizontes e respeitar a vida. Segundo o coordenador do evento, Heitor Geraldo, a edição da caminhada 2010 tem o objetivo de buscar a solidariedade no equilíbrio das relações humanas e rejeitar a violência a qualquer preço. “A ideia é propor a liberdade para todos e que as pessoas não sejam tão reféns da violência”, disse o coordenador, ressaltando ainda que a caminhada marca a Semana Franciscana pela Paz.


O Frei Erivan Messias destacou que a caminhada incentiva a sociedade a cultivar a paz como elemento essencial para a vida humana. “A paz é tudo e simboliza tranquilidade e uma sociedade menos violenta”, afirmou Messias.


Essa foi a oitava edição da Caminhada Franciscana pela Paz, promovida pelas Igrejas Nossa Senhora de Guadalupe e Mãe dos Homens com apoio do Governo do Estado de Mato Grosso, Associação dos Familiares Vítimas de Violências (AFVV) e empresas privadas.
Participaram do evento, ainda, o ex-governador Blairo Maggi e a ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), Terezinha Maggi.



Fonte: 24 horasNews






Entre os manifestantes estiveram presentes; Iranilde Russo, (mãe de Gustavo Russo), do MOVIDA (Movimento pela Vida) e Ana Lucia Henriques, (mãe de Allan Barbosa) da ASPACEM (Associação Paraense Contra Erro Médico), de Belém do Pará representando os familiares vítimas de violência e erro-médico, de todo o Brasil.
Dentre os casos de violência e Impunidade representados, estava o do prefeito de São Gabriel da Palha-ES, Anastácio Cassaro, assassinado em 1986, cujo caso continua impune há 24 anos à espera de justiça e da jovem Aryane Thais, assassinada, grávida de 2 meses,  no dia 15 de abril de 2010 em João Pessoa-PB, cujo acusado é o namorado e pai do bebê que a jovem esperava.

sábado, 16 de outubro de 2010

1ª Romaria da Paz de Belém - PA




A 1ª Romaria da Paz promovida pelo MOVIDA foi um sucesso e a partir do ano que vem (2011) fará parte oficial do calendário do Círio de Nazaré.

Parabéns aos guerreiros valentes que vêm com garra, luta, determinação e resignação transformando o luto em luta e saem às ruas na Busca por Justiça!
Em especial a Iranilde, presidente do MOVIDA (Movimento pela Vida), Inês presidente do ASPACEM (Associação Paraense Contra Erro Médico), e aos integrantes do Grupo: Andrelina (mãe de Bruno Abner); Ana Lúcia (mãe de Allan Barbosa) e famílias Vítimas de violência, dentre eles: Carlos Santiago Ribeiro (pai de Gabriela Prado Maia Ribeiro), vítima de bala perdida), Sandra Cassaro (filha do prefeito assassinado, Anastácio Cassaro), Sandro Pinagé (filho de Aidir Pinagé, vítima de erro médico)

Durante uma semana os Movimentos unificados de vítimas de violência tiveram diversas atividades na cidade; Romaria da Paz, Missa com vítimas de violência, Reunião com políticos e religiosos de Belém, Entrevistas em rádios, tvs e jornais locais, Procissão Fluvial e por fim a participação no belíssimo e emocionante Círio de Nazaré.

A 1ª Romaria da Paz de Belém contou com a presença de ativistas e vítimas da violência de diversos estados; Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo e ficará para sempre na história.
Participamos da 1ª das muitas que ainda virão e esperamos que nos próximos anos, o nosso exército de paz seja formado por pessoas solidárias, chamadas pelo amor e não pela dor!






Caminhada pela Paz e por Justiça


Caminhada pela Paz e por Justiça

A busca por Justiça, pelo fim da impunidade e pela paz. Esses temas estarão presentes, hoje, na '1ª Romaria da Paz'. A programação, a partir das 8 horas, reunirá representantes de entidades de Belém e de outros Estados que lutam contra a violência e pedem paz.

A Romaria é realizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio da Comissão Justiça e Paz (Regional Norte 2), e pelo Instituto Vida Brasil. E tem oapoio do Movimento pela Vida (MOVIDA), de Belém, que engloba 70 famílias vítimas da violência, entre as quais aquelas mortas por policiais militares.

Além dos familiares de vítima da violência urbana, também estarão presentes na Romaria aqueles que perderam seus parentes por causa de erros médicos. A concentração acontecerá na Praça Santuário. Após uma caminhada, haverá celebração eucarística na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré.

Também apoiam a romaria Comitê Dorothy, Caravana da Paz, Comissão Pastoral da Terra, Cáritas e Pastoral da Juventude. Uma das presenças confirmadas é a da empresária Sandra Cassaro, cujo pai, Anastácio Cassaro, então prefeito de São Gabriel da Palha, no Espírito Santo, foi assassinado, com dois tiros, em abril de 1986. E, passados 24 anos do crime, os acusados ainda não foram julgados. Também estará em Belém o psicólogo Carlos Santiago, pai da adolescente Gabriela Prado Maia Ribeiro, morta no metrô do Rio de Janeiro, em março de 2003.

Durante troca de tiros entre um policial e bandidos, a jovem, que tinha 14 anos, foi baleada. A tragédia deu origem ao 'Movimento Gabriela Sou da Paz'. Quem também participará da romaria é Sandra Domingues, que, embora não tenha em sua família nenhuma vítima da violência, viaja pelo País lutando pelo fim da impunidade. E, nessa luta, Sandra Domingues é tida por esses movimentos como uma referência na busca por Justiça.


Sandra Cassaro, cujo pai foi assassinado há 24 anos, destaca a importância da Romaria. 'É algo muito importante. A gente luta por justiça e, também, pela paz. Não há paz sem justiça. O que a gente busca é que a socieade civil se reúna, olhe para nós, veja o nosso sofrimento e o que aconteceu com nossa famílias. E nos ajude a lutar contra a impunidade, buscando justiça e, automaticamente, a paz', disse.
 

Fonte: Amazônia Jornal

sábado, 25 de setembro de 2010

Memorial Gabriela Sou da Paz






Allan Diego Henriques Barbosa faz parte dessa triste estatística, vítima da negligência daqueles que juraram proteger as nossas vidas.

Allan entra para essa triste estatística, porém não queremos que seja mais um caso de impunidade.



Passeatas Contra Erro Médico

Passeata realizada em Cuiabá - MT no dia 05/08/2010 com a participação de vários movimentos que lutam pelo fim da Impunidade e Erro Médico.













Caminhada protesta contra ocorrências de erro médico em 22/11/2009 

Amigos e parentes de vítimas de erros médicos foram às ruas pedir o fim da impunidade e a humanização dos serviços de saúde. Cerca de 200 pessoas caminharam da praça Santuário, no bairro de Nazaré, até o centro de Belém, na praça da República, panfletando e chamando atenção para equívocos trágicos dos profissionais de medicina. A presidente da Associação Paraense Contra o Erro Médico (Aspacem), Inês Pires Teixeira, diz que há três meses, quando a entidade foi criada, cerca de 100 casos graves foram registrados e catalogados.

As estatísticas, porém, são muito piores, afirma ela, cuja experiência inspirou a criação da associação. Ela perdeu a filha no que ela define como três erros: 'imprudência, negligência e abandono'. Aos 25 anos, Roberta Pires de Miranda morreu vítima de procedimentos errados que deveriam curar uma simples anemia. A troca do sangue correto por um tipo diferente e incompatível levou a filha de Inês à morte. 'Além da imprudência, ainda houve o abandono do caso pelos médicos que deveriam por dever salvar a vida de minha filha', protestou.

A tragédia familiar se transformou em forças para fundar a Aspacem, que vem recebendo vários casos em todo e Estado e orientado, sobretudo, acerca de como apurar e chegar a coclusões sobre erro médico e quais medidas judiciais tomar contra o profissional ou instituição que provocou o dano. Inês diz ainda que a entidade tem a função de chamar a atenção das pessoas para a necessidade de fiscalizar e lutar por um atendimento mais humano nos hospitais, clínicas particulares e demais unidades de saúde. 'Somente com a população olhando de perto o atendimento e exigindo um atendimento mais humano é que poderemos mudar essa situação', comentou.

A manifestação também foi conduzida pela organização não-governamental (ONG) Saúde, Vida e Justiça que, segundo Inês, está focada em ações educativa para prevenção do erro médico. Na caminhada, muitas histórias com errros que ceifaram vidas ou deixaram sequelas. Dentre os casos, o do professor universitário João Bosco Miranda, que ficou cego do olho esquerdo em uma cirurgia de catarata. 'Hoje estou inválido e luto por justiça', relatou ele, que levou o caso à Justiça.